O Brasil criou 130.097 vagas com carteira assinada em novembro de 2023. O saldo foi resultado das 1.866.752 contratações e das 1.736.655 demissões em novembro, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor de serviços foi o que mais criou vagas (92.620), seguido do comércio (88.706). Os setores de indústria, construção civil e agronegócio tiveram fechamento de vagas em novembro. O Ministério do Trabalho e Emprego afirma que a queda é justificada por um “impacto sazonal”. Na Indústria foram fechados 12.911 postos de trabalho. Na construção civil, foram fechadas 17.300 vagas e na agropecuária, 21.017 postos formais de trabalho. O salário médio de contratação foi de R$ 2.021,73 em novembro. O valor é R$ 27,98 maior do que o registrado em novembro do ano passado, já descontada a inflação. De janeiro a novembro de 2023, foram criadas 1.914.467 vagas de trabalho formal . Houve criação de vagas em todos os estados brasileiros. Os estados que mais geraram vagas foram São Paulo (551.172), Minas Gerais (187.866) e Rio de Janeiro (165.701). Os que criaram menos postos de trabalho formais foram Acre (4.969), Roraima (5.713) e Amapá (6.319). No ranking de novembro, o Rio Grande do Sul ocupa a 3ª posição , com saldo de 11.799 postos de trabalho. Ao todo, foram registradas 114.640 admissões e 102.841 desligamentos em novembro no Estado.
Já no acumulado do ano , foram contabilizadas 1.335.859 admissões e 1.259.402 desligamentos, totalizando saldo de 76.457 postos de trabalho no RS . O setor de serviços foi o que mais se destacou no período ao registrar saldo de 50.015 postos, seguido pelo comércio (saldo de 12.824 postos), indústria (7.184), agropecuária (5.074) e construção (1.360). Leia mais: Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro, aponta Caged O Caged reúne dados do governo federal sobre empregos formais. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados se referem apenas a trabalhadores com carteira assinada (CLT), e são as próprias empresas que preenchem as informações no sistema. Desde 2020, uso do sistema do Caged foi substituído pelo eSocial. Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações de trabalhadores formais por meio do eSocial. Com a mudança, a metodologia do Novo Caged passou a ser composta por informações dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.